Poço Encantado, Chapada Diamantina (Itaetê), BA
Na região central do Estado da Bahia, borda leste da Chapada Diamantina, ocorre um extenso planalto carbonático, drenado pela bacia do Rio do Una, no qual se insere o Poço Encantado, uma caverna de aspecto único e rara beleza, que atrai uma média de 7.000 visitantes por ano. A caverna do Poço Encantado é uma feição cárstica desenvolvida em dolomitos do Grupo Una, com grande relevância científica, uma vez que se trata de um local de observação direta do nível d’água, através de um grande e profundo lago, ilustrando um dos padrões morfológicos típicos de cavernas da região (salões de abatimento em fundos de depressões que levam ao nível d’água), servindo de abrigo para espécies endêmicas da região da Chapada Diamantina, o que torna esta caverna extremamente importante para preservação (Karmann, 2000) .
Fossa das Marianas: o ponto mais profundo da Terra
A Fossa das Marianas é um vale em forma de arco que se estende aproximadamente de nordeste a sudoeste por 2.550 km; sua largura ultrapassa 50 km. Enquanto milhares de alpinistas escalaram com sucesso o Monte Everest, o ponto mais alto da Terra, apenas três pessoas desceram ao ponto mais profundo da Fossa das Marianas conhecido por “Challenger Deep”, a leste das 14 ilhas Marianas e 340 km a sudoeste de Guam, no Oceano Pacífico.
O ponto mais profundo da Fossa das Marianas é também o ponto mais profundo da Terra, com cerca de 11.000 m (as estimativas variam).
Sambaquis: Uma montanha de história
Sambaquis (palavra de origem Tupi que significa, literalmente, -monte de conchas-) são sítios arqueológicos deixados pela população que habitava a costa brasileira muito antes dos tupis-guaranis -ao menos 8.000 anos atrás, ocupando principalmente zonas de tons ecológicos cambiantes, como regiões lagunares e áreas recortadas de baías e ilhas. Estes sítios (também chamados de concheiros) variam bastante de tamanho e, especialmente no litoral sul catarinense, podem atingir dimensões impressionantes, alcançando até 70 metros de altura e 500 metros de comprimento. Em geral exibem uma sucessão estratigráfica de composição diferenciada: camadas de conchas mais ou menos espessas intercaladas por numerosos estratos finos e escuros, ricos em materiais orgânicos, com muitas estruturas distribuídas em áreas específicas.
O que é Prospecção Geoquímica e sua utilização na Pesquisa Mineral
A prospecção geoquímica, também chamada de exploração geoquímica, é uma aplicação da ciência geoquímica aos propósitos da exploração mineral. Baseia-se no conceito de que os depósitos minerais representam concentrações anômalas de elementos na crosta da Terra, contrastando fortemente com suas encaixantes com teores normais.
Pela ação de processos químicos e físicos na superfície ou próximo dela, essas concentrações anômalas são incorporadas ao ciclo do intemperismo com a dispersão de seus componentes. Esse processo produz um halo de dispersão em forma de leque ou pluma, que configura um alvo exploratório muito mais amplo que o próprio corpo mineralizado.
A exploração geoquímica requer a medida de uma ou mais propriedades químicas em materiais naturais, tais como rocha, solo, sedimentos ativos de drenagem, concentrados de minerais, águas superficiais ou subterrâneas, vegetação, poeira ou gases. Os parâmetros mais comumente medidos nos procedimentos de exploração geoquímica para detecção de jazimentos minerais são os teores de elementos ou compostos químicos, ou então medidas de parâmetros como pH, Eh ou condutividade elétrica.
Vulcão de Fogo: Entenda como ocorreu a erupção de um dos vulcões mais ativos da América Central
O vulcão de Fuego
O Vulcão de Fogo, “Fuego” em espanhol, é um dos vulcões mais ativos da América Central e um dos três grandes estratovulcões com vista para Antígua, antiga capital da Guatemala, região com maior densidade de vulcões ativos do mundo.
Formação das ilhas vulcânicas do Havaí
Os vulcões são a prova viva de que a Terra está em constante processo de formação. Os processos geológicos que originam os vulcões e as rochas vulcânicas são conhecidos como vulcanismo.
Áreas de atuação na Geologia, você sabe em qual melhor se encaixa?
O texto de hoje é para você que estuda Geologia ou está pensando em começar o curso mas que ainda não se ligou em todas as áreas que esse ramo pode oferecer. É um texto bem rapidinho com algumas ideias que você pode seguir e pesquisar um pouco mais depois.
Teoria da Deriva Continental
Hoje iremos abordar a teoria da deriva continental!
O conceito de deriva continental existe há muito tempo, esta ideia surgiu com os primeiro mapas do atlântico sul a mostrar os contornos da América do Sul e da África. Em 1620, Francis Bacon, filosofo inglês, apontava o encaixe perfeito entre estas duas costas como um quebra cabeça e propunha pela primeira vez a hipótese da união desses continentes no passado.
Ao final do século XIX o geólogo austríaco Eduard Suess encaixou algumas peças do quebra cabeça e postulou que o conjunto dos continentes meridionais atuais formara, certa vez, um único continente gigante chamado Terra de Gondwana.
A teoria da deriva continental propriamente dita foi formulada ao inicio do século XX, tendo surgido a partir das ideias do alemão Alfred Wegener em 1915 , um acadêmico e explorador que se dedicava a estudos meteorológicos , astrônomos, geofísicos e paleontológicos, entre outros.
Qual a relação entre tectônica de placas e os depósitos minerais na crosta?
Depósitos minerais não estão distribuídos de forma aleatória na crosta, a distribuição acompanha a divisão geotectônica da Terra. Após a teoria da tectônica de placas sabe-se que mineralizações com determinadas características possuem preferencia a se formar em tipos de feições tectônicas e litotipos específicos.
Assim se tornou um pouco mais fácil a procura por minérios, devendo-se associar litologias com mineralizações.
A divisão interna do nosso planeta tem grande contribuição nesse tipo de estudo, a terra é dividida em camadas com presença de elementos mais densos em direção ao núcleo e os menos densos nas extremidades. A teoria da Tectônica de Placas nos trouxe um conhecimento mais afundo desse sistema no final dos anos 60.
A crosta é formada por cerca de 15 placas com movimentos independentes que “flutuam” no manto, as correntes convectivas influenciam na establidade das placas que possuem características divergentes, convergentes ou transformantes, que se mantem em um contínuo processo de criação e destruição.
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Olá pessoal, hoje estamos aqui para dar aquela #DicaAmiga. Claro que para alguns esse post pode não ser novidade, mas para aqueles colegas que ainda