Arquivos da categoria: Geologia

Por: Mariana Fabrício – Diário de Pernambuco 

Pernambuco ganhou o primeiro geossítio da América Latina disponível para visitas e pesquisas científicas. Na área de interesse geológico foram encontrados centenas de fósseis de animais que viviam na Terra há 66 milhões de anos e rastros da queda de um meteoro que dizimou mais de 60% das espécies, como os dinossauros. O geossítio possui 65 mil metros quadrados fica em uma área de mineração da Votorantim Cimentos, localizada no município de Paulista, Região Metropolitana do Recife, próximo à praia de Maria Farinha. O espaço será conservado através de uma parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Iniciar um trabalho de mapeamento geológico ou um programa avançado de pesquisa mineral requerem planejamento e custos reduzidos. A utilização integrada de dados geológicos livres (mapeamento, geofísica e modelos digitais de elevação, entre outros) pode potencializar os programas de prospecção mineral e auxiliar na delineação de limites geológicos (contatos e estruturas), se utilizados de forma correta e coerente.

O México está localizado em uma das zonas de subducção da Terra, onde o fundo oceânico da placa tectônica de Cocos está forçando seu caminho para baixo (“subdutor”), abaixo da borda continental da placa norte-americana. As zonas de subducção são propensas a grandes terremotos, pois as duas placas “rangem” uma contra a outra, às vezes coladas (“travamento”), a placa inferior puxando a placa superior para baixo e, assim, acumulando tensão. Quando a tensão aumenta até o ponto de ruptura, a placa superior se solta e retorna para onde estava, levantando assim o fundo do oceano. Isso produz um terremoto e, às vezes, um tsunami. A placa inferior move-se lentamente, apenas cerca de 6 cm/ano, quase tão rápido quanto as unhas crescem. Assim, leva centenas de anos para o estresse se acumular antes de causar um grande terremoto.

Os métodos de investigação geológica consistem em procedimentos que visam decifrar as características principais do solo quanto aos parâmetros físicos, químicos e biológicos para dessa forma possibilitar o seu uso e ocupação. Basicamente o estudo da crosta através de determinadas metodologias tem como objetivo delimitar espacialmente os corpos terrestres e determinar suas características e propriedades geomecânicas através de um conjunto de processos de investigação aplicado em um local para o conhecimento das unidades geológicas.

A geologia divide os métodos de investigação geológica em dois tipos: direto e indireto. Ambos são aplicáveis na verificação da superfície e subsuperfície.

A civilização maia das Terras Baixas prosperou de 1000 a.C. a 1500 d.C. em torno da península de Yucatán. Conhecida por sua sofisticação na escrita, arte, arquitetura, astronomia e matemática, essa civilização ainda é obscurecida por florestas inacessíveis, e muitas questões permanecem um mistério. Em 2016, a Iniciativa Pacunam Lidar (PLI) realizou o maior levantamento de dados da região maia até então, mapeando 2.144 km² da Reserva da Biosfera Maia, na Guatemala. Os dados da PLI tornaram possível caracterizar assentamentos e infraestruturas antigas ao longo de uma extensa faixa, variada e representativa das centrais Terras Baixas maias.

Hoje vamos ter um papo de “mercado de trabalho e capacitação”.

Há um tempo estamos querendo nos capacitar ainda mais para o mercado com cursos de curta duração, sendo presenciais ou a distância. Acredito que quando estamos na faculdade é interessante que façamos o maior número de cursos possíveis e de diversas áreas, pois dessa forma e com a ajuda de um estágio, poderemos descobrir qual o nosso ramo de afinidade e em que desejaremos seguir carreira.

No texto de hoje iremos tratar sobre a classificação de solos na Geologia de Engenharia, e o solo recebe definições distintas de acordo com a área que o estuda.

Pedologia:  Material natural constituído de camadas ou horizontes de compostos minerais e ou orgânicos, diferindo do material original (química, física, morfológica, mineralógica e biológica)

Edafologia: Material terroso capaz de fornecer nutriente para as plantas

Engenharia civil: Material terroso de fácil desagregação pelo manuseio ou ação da água

Geologia de engenharia: Material terroso resultante dos processos de intemperismo e transporte, escavável com lâmina

Mas afinal o que é o solo? O solo é a camada mais externa da superfície da terra, se formando sobre a litosfera, a partir do intemperismo das rochas.

 

Em um ambiente corporativo todas as áreas devem estar em constante sintonia, na mineração isso não é diferente. Recentemente fizemos um curso no Instituto Minere sobre Planejamento de Lavra, quem segue nossas redes provavelmente nos acompanhou durante os 3 dias de curso.

Vocês devem estar pensando, porquê um estudante de Geologia faria um curso desse tema?

Na região central do Estado da Bahia, borda leste da Chapada Diamantina, ocorre um extenso planalto carbonático, drenado pela bacia do Rio do Una, no qual se insere o Poço Encantado, uma caverna de aspecto único e rara beleza, que atrai uma média de 7.000 visitantes por ano. A caverna do Poço Encantado é uma feição cárstica desenvolvida em dolomitos do Grupo Una, com grande relevância científica, uma vez que se trata de um local de observação direta do nível d’água, através de um grande e profundo lago, ilustrando um dos padrões morfológicos típicos de cavernas da região (salões de abatimento em fundos de depressões que levam ao nível d’água), servindo de abrigo para espécies endêmicas da região da Chapada Diamantina, o que torna esta caverna extremamente importante para preservação (Karmann, 2000) .

A Fossa das Marianas é um vale em forma de arco que se estende aproximadamente de nordeste a sudoeste por 2.550 km; sua largura ultrapassa 50 km. Enquanto milhares de alpinistas escalaram com sucesso o Monte Everest, o ponto mais alto da Terra, apenas três pessoas desceram ao ponto mais profundo da Fossa das Marianas conhecido por “Challenger Deep”, a leste das 14 ilhas Marianas e 340 km a sudoeste de Guam, no Oceano Pacífico.

O ponto mais profundo da Fossa das Marianas é também o ponto mais profundo da Terra, com cerca de 11.000 m (as estimativas variam).

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