MDT e MDS – soluções em processamento de imagens

MDT e MDS – soluções em processamento de imagens

Com a crescente demanda global por tecnologias e informações de qualidade, cada vez mais os profissionais e empresas buscam uma representação através de mapeamentos aéreos de seus terrenos, áreas de plantio, cavas/pilhas de minério, barragens, etc, que sejam fieis a realidade e ricos em detalhes.

Dentro deste cenário podemos apresentar a vocês dois modelos numéricos que são amplamente utilizados: o MDS – modelo digital de superfície e o MDT – modelo digital de terreno.

Ambos são realizados através da captura de imagens por sensores que são embarcados em aeronaves, que tradicionalmente possuem um alto custo, ou VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) que trazem ótimo custo benefício aos projetos de pequeno e médio porte (figura 01).


Figura 01: captura de imagens através de VANTs. Fonte: GeoSensori.

Mas qual é a diferença entre o MDT e o MDS?

O MDS (figura 02) é uma representação altimétrica da superfície da Terra, que inclui vegetações, edificações, veículos, áreas de plantio, etc, detalhando todos os objetos acima do solo. Cada pixel da imagem ao ser captura representa um ponto, estes pontos são “ligados” e se tornam a superfície da área mapeada.

Este modelo pode ser utilizado em:

  • Projetos urbanos: onde objetos como construções, vegetações, calçamentos precisam ser considerados;
  • Projetos em mineradoras: para o cálculo de pilhas de minério e avanço de lavra;
  • Inspeções em pilhas industriais e planejamento em infraestrutura;
  • Segmento florestal, permitindo o acompanhamento do corte e crescimentos de árvores.

Figura 02: MDS – modelo digital de superfície. Fonte: GlobalGeo.

O MDT representa a superfície da Terra (figura 03), considerando sua altitude e cota, sem considerar edificações, árvores ou quaisquer objetos acima do terreno. Este modelo é gerado a partir de um processo chamado filtragem. Esse processo consiste em filtrar (excluir) os objetos que estão acima do solo, fazendo assim com que este modelo represente somente a superfície terrestre.

Este modelo pode ser utilizado em:

  • Estudos de relevo e declividade;
  • Cálculos hidrográficos;
  • Mapas topográficos;
  • Volume de terreno (movimentação de terras).

Figura 03: MDT – modelo digital de terreno. Fonte: GlobalGeo.

Na ilustração abaixo, representamos de forma simplificada a comparação entre os dois modelos:


Figura 04: Comparação entre MDT e MDS.

Referências

https://www.geosensori.com.br/2019/07/17/os-segredos-e-revelacoes-da-fotogrametria/. Os segredos e revelações da fotogrametria. Acesso em 05 de março de 2020.

http://www.globalgeo.com.br/images/upload/f8e7c9bb8fbe3db3949ef7f89edc1926d4a68d6b00d125d32ccd599b1e024f79.pdf. Geração de MDT e MDS. Acesso em 05 de março de 2020.

https://blog.cpetecnologia.com.br/mdt-e-mds-voce-sabe-a-diferenca/. MDT e MDS: você sabe a diferença? Acesso em 05 de março de 2020.

http://blog.droneng.com.br/mdt-e-mds/. MDT e MDS: Você sabe a diferença? Acesso em 05 de março de 2020.

https://horusaeronaves.com/afinal-quando-usar-o-mds-e-mdt/. Afinal, quando usar o MDS e MDT? Acesso em 05 de março de 2020.

3 comments

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Atualmente, o MDS é muito usado também em levantamento de imóveis rurais e urbanos para fins de cadastro, implantação de loteamentos, “facilities” diversas e planejamento de projetos específicos.

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